Ocorre a fratura exposta quando há comunicação do hematoma fraturário com o meio externo e não necessariamente o osso precisa estar visível. Casos que são favoráveis para este tipo de lesão são os traumas de alta energia como: acidentes de trânsito, ferimentos por arma de fogo, esportes,etc .
Existe uma classificação para fraturas expostas (Gustillo e Anderson) que considera os critérios de gravidade como o tamanho da lesão, o grau de contaminação, grau de energia e o comprometimento vascular dessas lesões para definir o prognóstico e o tratamento adequado.
Classificação de fraturas expostas de Gustillo e Anderson:
1. Tipo I: Ferimento cutâneo menor que 1 cm
✅Limpa (contaminação mínima)
✅ Sem cominuição na fratura
✅ Mínima lesão de partes moles
2. Tipo II: Ferimento cutâneo maior que 1 cm
✅ A lesão de partes moles não é extensa
✅ Esmagamento mínimo a moderado
✅Contaminação moderada
✅Cominuição moderada da fratura
3. Tipo III:
✅ IIIA: Ferimento cutâneo normalmente 10 cm
✅ Nível de contaminação elevado
✅Graves lesões de partes moles
✅ Fraturas cominuídas
✅Possível cobertura do osso pelos tecidos moles
3. IIIB: Perda muito grave da cobertura
✅Normalmente exigirá cirurgia reconstrutiva de tecidos moles
✅Fratura cominuída moderada ou grave
4. IIIC: Associada à lesão vascular que exige reparo
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Dr Luís Cláudio Chagas – Ortopedista especialista em joelho
CRM 15714